quinta-feira, 1 de julho de 2010

O que eu realmente quero...


Eu estava disposta a entregar os pontos, é.

Fazer você enxergar o tamanho da minha dor, e sentir na pele a reação

dessa substância com a do amor.

Pura ignorância minha, eu percebi que não tenho talento para isso, justo eu que pareço sempre tão segura, tão dona, me peguei sendo súdita, não de você, claro, você também não é dono nada. Você talvez seja uma espécie de guardião do que somos.

Eu, uma dependente do amor que sinto.

E mais uma vez, tivemos a última conversa a procura da solução para os mesmos conflitos, e solucionados ou não, continuamos nessa estrada bonita e desconhecida.

Eu, esperando não ter que te fazer enxergar mais nada, somente te proporcionar a sensação

de satisfação, de felicidade, de ser completo.

Ser a água no momento da tua sede, e cama no momento do teu sono, não para te servir, mas compartilhar o exato momento da reação química que a fusão dos nossos corpos causa.

Eu vou pensar em desistir quando o mundo ver o sol girar em torno dele, enquanto isso vou me refazendo até encontrar a medida exata para causar o mesmo efeito do eclipse em você.

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